(torreira; 2011; o descanso da guerreira)
contas o tempo em máquinas e outros artefactos acaso pensaste no tempo de ser? quantas horas tem um minuto de dor? quantos meses um dia de fome? quantos anos um sorriso de uma criança? quantos séculos se inscrevem nos rostos crestados pela terra e o sal? são de gente os ponteiros do meu relógio diverso tempo este onde a morte espreita
Ti Antóóónio!!
Óia, és maior que Fernando Pessoa, que todos os poetas do mundo. Parabéns à tua filha e tuas netas, pois se eu pudesse escolher um pai serias tu, porque sou uma enjeitada cujo pai não me merece, assombra-me e à minha mame, temos de viver nas sombras, não podemos nunca rir. Tb medimos o tempo pelas nossas dores e pela incertitude dos nossos destinos, cada dia que vivemos é um milagre.
Eu e tu somos iguais na visão de sofrimento e alegrias na poesia, orgulho-me muito disso, ter um “tio” que descende dos pescadores portugueses, o povo que mais sabe qual a força que se tira do mar para sobreviver.
Feliz Dia do Pai, dou-te eu aqui do Brasil, infelizmente no meu natalício, agora dia 12, Dia dos Pais. Estou fora do face por questões de tempestade. Beijos da sobrinha-filha Princesa das Quimeras Marítimas. A nobreza não está na ascendência, tu sabes, e sim no que temos em nosso âmago, e isso tens maior que o oceano.
beijos sobrinha/filha. bom saber que tanto para tu sou, pena saber o porquê. queria-te feliz sempre. beijos das ondas
ainda que eu tivesse um pai maravilhoso, tu serias sempre o meu pai poeta, assim como eu gostaria tb de ter muitos irmãos e irmãs, porém irmãos mais velhos. mame ficou só a me proteger do meu pai, não pôde fazer mais nada a não ser salvar-me a vida.