não têm outro relógio que as marés outra companhia que a da mulher filho ou parente que esta arte não dá para companheiros são os últimos pescadores da ria têm todas as idades começam novos orgulhosos da primeira bateira e acabam quando já não correm o mundo em busca do pão que a ria já não dá encontra-los no bacalhau no arrasto em todo o mundo da islândia à terra do fogo são senhores do mar é esta a gente da laguna daqui partem e são mestres aqui chegam para serem esburgados pelos intermediários -isto não é um poema é a vida do pescador-
(torreira)